sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Fórum 4 - Plano Diretor e Gestão Urbana

Livro texto (Unidade 4 – página 103 à 116)
Vídeo “O Canto das Cidades” de Jaime Lerner. Disponível em: http://www.ted.com/talks/lang/por_br/jaime_lerner_sings_of_the_city.html
Vídeo sobre cidade do futuro (exemplo de uso sustentável dos recursos) – disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=YDwR7PUJNvc&feature=related


O video "O canto da cidade" na realidade é uma utopia.
Pode parecer lindo, mas na realidade, foi mal planejado, um comentário de Sergio Deia morador de curitiba diz (tradução na integra, como se encontra no site): 


"Após aqueles lavagem de US $ 20 40 bilhões, ele chegou a vender um banco estatal a preço de banana para um cara Isso é interessante apenas para aqueles longe dele!
Como cidadão Paraná, eu sou capaz de dizer que ele pode ser o número dois em termos de desonestidade entre todos os políticos brasileiros sempre (o número 1 é Paulo Maluf). Quero dizer desonestidade $ $ $ $ $ $ $ ...
Ver somente este caso abaixo, quando ele era o governador do Estado.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/4097699.stm
Após aqueles lavagem de US $ 20 40 bilhões, ele chegou a vender um banco estatal a preço de banana para um privado. Graças a Deus, depois de brigas tribunal muitos, ele não conseguiu vender a nossa empresa de energia do Estado a preço de banana também.
Nossos taxas rodoviárias com portagem são os mais caros do mundo, como ele consessioned principais rotas para amigos / parentes empresas, quase de graça e ninguém pode quebrar seus contratos agora. Uma viagem de 100 km custa em torno de U $ 10,00, o que é demais e, pior ainda, com salários brasileiros ...
Ele também ordenou à polícia para evitar que os trabalhadores sem-terra marcham em Curitiba para protestar, em que um trabalhador foi morto. Estes manifestante sem-terra marcharam em várias cidades do interior, sem qualquer tipo de violência ou maus-tratos por qualquer prefeito antes disso, mas como eles "não poderia" mostrar a sua causa em "sua amada cidade", Lerner ordenou à polícia para detê-los a qualquer custo.
http://fmst.typepad.com/fmst/news_and_updates/page/13/
Ele também abandonou o resto do Estado, os professores, portos, etc Nós nunca tivemos esse tipo de Govenor antes.
Eu não consigo entender como as pessoas ainda admirar esse cara, ele pode ter sido feito coisas boas para Curitiba há 40 anos como prefeito, mas não mais e nem como Governador do Estado. O impacto dessas coisas hoje em dia são as negativas, especialmente para nós, os cidadãos paranaenses."

Não adianta planejar uma cidade linda, se não se planeja como irá conserva-la naquele patamar que criou.

Já a cidade 100% sustentável nos mostra como um bom planejamento de base, munido de honestidade governamental, uma cidade orgulhosamente baseada em princípios corretamente fundados pode ser formada.

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Depende mais do esforço das comunidades que dos prefeitos. Freiburg e Curitiba são ótimos exemplos do uso de tecnologias sustentáveis no urbanismo e na gestão municipais. No Brasil, existem 38 cidades com mais de 500 mil habitantes, entre elas a capital paranaense, e outros 5.527 municípios onde aquelas práticas modernas vistas nos dois vídeos não acontecem. Jaime Lerner disse que se costuma ter uma abordagem muito pessimista sobre os motivos destas inocorrências, e ele está certo. Portanto, é preciso inovar também nas cidades menores; não apenas em nossos discursos como munícipes, mas em nossas práticas como tais.
Infelizmente, a maioria esmagadora tem somente falado sobre os problemas urbanos, sem, entretanto, agir a respeito. Felizmente, não é preciso ser prefeito ou outro agente político para mudar uma parte da cidade, mas apenas cidadão. Repetir quais são os problemas (políticos, financeiros, educacionais, comportamentais etc.) não adiantou até agora! Nossa discussão está se resumindo a repetir! Em vez de continuar dizendo "o que" deve ser feito, é melhor dizer "como" fazer algo, pequeno ou grande, o importante é começar a agir.
"A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita." (Mt 9, 37-38). Independentemente de sua exegese religiosa, esta parábola ilustra bem o que penso sobre como agir diante de tais problemas nas cidades menores. Ao invés de continuar aguardando Planos Diretores efetivos caírem do céu municipal, é melhor começar a tentar algumas soluções a partir de baixo.
Enquanto especialistas no que estamos nos tornando, também cabe a nós colaborar com ideias e participação, mas não participação nos processos existentes e instituídos a partir de cima, nos quais nunca haverá avanço, como as audiências públicas onde a única participação popular é a oportunidade de fazer uma pergunta aos técnicos da prefeitura, os quais sequer são obrigados a respondê-la (cf. art. 40, § 4, do Estatuto das Cidades). Em vez disto, nossa participação pode ocorrer com ideias novas e exequíveis por nós mesmos.
Um exemplo que proponho a todos neste fórum é a execução de uma ideia publicada por nosso colega Kleber no fórum anterior desta disciplina. A ideia é realizar uma pesquisa de opinião em Alambari ou outra cidade próxima com até 5 mil habitantes, "para conferir maior amplitude aos problemas sociais e metas do município" (cf. 31 de março, 22:51). A ideia é oportuna e conveniente por diversas razões, sobretudo porque o tamanho e a distribuição da população nos bairros de municípios daquele tamanho facilitam muito a operacionalização logística da pesquisa. Imagino que, se cerca de vinte de nós participarmos em sábados ou domingos, podemos realizar a coleta de dados em algumas semanas; depois, podemos estudar tais dados em conjunto e relacioná-los a aprendizados desta e de outras disciplinas, para então concluirmos algo, algo este que pode ter variadas aplicações. Portanto, pergunto a todos (que podem responder aqui ou depois do prazo deste fórum, ao longo da semana, por mensagem no Moodle, e-mail ou qualquer outro meio): Quem aceita realizar juntos um trabalho de campo nesse sentido? Kleber? Colegas? Ou alguém prefere apenas continuar falando e merecer o título de "comentarista" em gestão pública municipal?
Em outro contexto, Geraldo Vandré disse que quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Por alguma razão, isto ainda é atual.
Então, vamos lá, pessoal, a hora é sempre agora!

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