1 - Comente as relações entre o modelo de
proteção social instaurado no Brasil na Era Vargas e as desigualdades que
encontramos hoje no País?
Vargas
criou diversos institutos de aposentadoria e pensões, que eram vinculados aos
sindicatos dos trabalhadores, destinados a prover a assistência médica e outros
benefícios sociais. A criação dos iap (s) aumentou muito o número de segurados,
representando uma importante expansão de cidadania social no país. O que
encontramos hoje são programas que apesar de universalistas ainda atendem
apenas uma parte da população, deixando uma grande parte a margem dos serviços
sociais. Os direitos sociais foram dilatados para um
maior numero de pessoas, era um poder centralizador e foram criados e
posteriormente instituídos projetos que foram também estendidos para outros
estados. Por 15 anos Getúlio governou, forte industrialização, mais empregos. A
desigualdade de pessoas excluídas tanto no mercado de trabalho e na sociedade
dependiam dos direitos básicos como saúde, educação, habitação, segurança.
2 - Comente a passagem do conceito de “Seguro Social” para o de “Seguridade Social”, durante este período, destacando as mudanças no perfil da política de proteção social no Brasil.
Em
nosso país as ações voltadas para o campo dos direitos sociais só passaram a
fazer parte da política no início da década de 1930 (inicio da era Getulista),
quando os direitos sociais foram dilatados para um maior numero de pessoas.
Desta forma o poder foi centralizado e foram criados e posteriormente
instituídos estes projetos que foram estendidos também para os Estados.
Durante os 15 anos de governo de Getulista, houve uma forte industrialização do país, o que trouxe tanto mudanças na estrutura territorial do país, quando na organização da sociedade, porque havia mais empregos nas cidades e as pessoas eram atraídas por este fato. Assim a quantidade de empregados Industriais cresceu e também a concentração de pessoas nas cidades industrializadas.
O problema deixado pela “Era Vargas” que é o da exclusão do mercado de trabalho. Essas pessoas excluídas, tanto do mercado de trabalho quanto da sociedade, dependem diretamente da assistência da sociedade e do Estado nos direitos básicos tais como saúde, educação, habitação, segurança.
Também herdamos a tendência às políticas sociais que possuem características méritocráticas e os programas de assistência social que parte da população. São poucas as ações e muitas as demandas sociais que não possuem representatividade para figurar nas agendas publicas para se tornarem foco de políticas públicas. Muitas questões e problemas sociais são desconsiderados ou ignorados pelo Estado. Eles incomodam a sociedade e já que o Estado não consegue suprir todas essas necessidades, a sociedade tem passado a se responsabilizar pelas ações de promoção de bem estar social através da criação de ONGs e da participação efetiva nas ações do governo.
Durante os 15 anos de governo de Getulista, houve uma forte industrialização do país, o que trouxe tanto mudanças na estrutura territorial do país, quando na organização da sociedade, porque havia mais empregos nas cidades e as pessoas eram atraídas por este fato. Assim a quantidade de empregados Industriais cresceu e também a concentração de pessoas nas cidades industrializadas.
O problema deixado pela “Era Vargas” que é o da exclusão do mercado de trabalho. Essas pessoas excluídas, tanto do mercado de trabalho quanto da sociedade, dependem diretamente da assistência da sociedade e do Estado nos direitos básicos tais como saúde, educação, habitação, segurança.
Também herdamos a tendência às políticas sociais que possuem características méritocráticas e os programas de assistência social que parte da população. São poucas as ações e muitas as demandas sociais que não possuem representatividade para figurar nas agendas publicas para se tornarem foco de políticas públicas. Muitas questões e problemas sociais são desconsiderados ou ignorados pelo Estado. Eles incomodam a sociedade e já que o Estado não consegue suprir todas essas necessidades, a sociedade tem passado a se responsabilizar pelas ações de promoção de bem estar social através da criação de ONGs e da participação efetiva nas ações do governo.
3 - Baseado no esquema classificatório de Esping-Andersen, procure identificar as características da Política Social brasileira antes e depois da Constituição de 1988. Utilize como ferramenta o quadro a seguir:
Período
|
Grau de universalidade
|
Grau de Participação do Estado
|
Grau de Descomodificação da Força de
Trabalho
|
Antes de 1988
|
média
|
alta
|
media
|
Depois de 1988
|
alta
|
media
|
alta
|
4 - Caracterize a primeira política pública de previdência social estabelecida no Brasil, destacando as vantagens e desvantagens em termos da amplitude dos benefícios concedidos, formas de custeio e beneficiários.
A
literatura especializada é amplamente convergente ao apontar o ano de 1923 como
o marco inicial deste processo. Naquele
ano, foi estabelecida a primeira política pública de previdência social para
trabalhadores, através do Decreto n. 4.682,conhecido como Lei Eloy Chaves. Benefícios: Pecuniários e
Assistenciais; Prodigalidade nas despesas; Criação das CAPs.
Desvantagens: Contudo, cada Instituto possuía organização e administração próprias e oferecia benefícios e serviços diferenciados a sua clientela. Por causa do seu atrelamento aos sindicatos, só estavam cobertos os trabalhadores que eram sindicalizados. E como só algumas categorias profissionais eram sindicalizadas em grande contingente de trabalhadores, tais como autônomos, domésticos e rurais, permanecia à margem do sistema.
Desvantagens: Contudo, cada Instituto possuía organização e administração próprias e oferecia benefícios e serviços diferenciados a sua clientela. Por causa do seu atrelamento aos sindicatos, só estavam cobertos os trabalhadores que eram sindicalizados. E como só algumas categorias profissionais eram sindicalizadas em grande contingente de trabalhadores, tais como autônomos, domésticos e rurais, permanecia à margem do sistema.
5 - Comente as principais características da política social durante o regime militar no Brasil, destacando as principais mudanças que ocorreram no País.
No regime militar os institutos da
previência social foram unificados, o governo conseguiu calar as lideranças
sindicais, no INPS a representação dos trabalhadores e dos empregadores no
conselho gestor foi extremamente reduzida e a hegemonia no novo conselho da
previdência, passou a ser exercida pelos representantes do governo militar.
Após a redemocratização a previdência social foi afetada por um crescente
déficit contábil e permitiu novamente a mobilização dos demais interesses
sociais e sua focalização nas arenas decisórias. E hoje a estrutura política é semelhante. Na
economia uma forte centralização com grandes empresas publica ou de capital
misto. Em 1970 houve a crise do petróleo. Os meios de comunicações havia forte
censura chegavam ao publico restrita. Hoje a mais divulgação na mídia. Existiam
grupos que atuavam contra o regime militar grupos guerrilheiros era uma falta
de democracia, sendo uma das principais mudanças foi à construção da usina de
Itaipu criada através de um acordo assinado entre o Brasil e o Paraguai.
6 - Compare as políticas de
proteção social instituídas no Brasil entre os quatro últimos presidentes, que
governaram o País. Utilize o quadro abaixo para tornar mais objetiva a sua
comparação:
Período
|
Governante
|
Montante dos Gastos Sociais
|
Orientação das Políticas Sociais
(focalizadas ou universais)
|
Principais Programas
|
1992
|
Itamar Franco
|
43 bilhões
|
Focalizadas
|
|
1995-2002
|
Fernando Henrique Cardoso (FHC)
|
219 bilhões
|
Universalistas
|
Bolsa família e benefícios de proteção continuada
|
2003-2010
|
Lula
|
|||
Desde 2011
|
Dilma
|
7 - Por que a autora Maria Paula Gomes dos Santos afirma, na página 60 de sua obra, que “o orçamento da Seguridade jamais ganhou institucionalidade” no Brasil?
Devido à obstrução sistemática que sofreu
a regulamentação dos dispositivos constitucionais que garantiriam a
institucionalidade da seguridade social. Em 1992 o gasto social havia atingido bilhões de dólares antes da
promulgação da constituição, a área da saúde foi atingida sofrendo um redução
de mais de 30% nos seus gastos entre
1990 e 1992.
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